OFF: Convite para a morte(yuuki rito vs amamiya kazuhiko)

Convite para a morte:
Era uma tarde tranquila, o vento soprava calmamente agitando folhas caídas ao chão, o clima era agradavél tendo em abundância as fofas nuvens brancas que pairavam sobre o ar, o céu era azul, não qualquer azul, um azul lindo, daqueles raros de se ver, o sol estava radiante, pássaros cantavam, havia uma espécie de vale, pequeno, com um córrego límpido e razo, tão razo que podia-se tocar na areia esbranquiçada apenas esticando os dedos, não havia peixes na água, ela corria constantemente e caia numa espécie de poço, uma mini cascata, muito pequena, a queda aparentava cerca de 30cm, o buraco era pequeno e raso, tinha o raio de um prato fundo, algumas folhas soltavam-se de seus galhos graças a ação do vento, uma ainda verde cai na água e cria um movimento diferente, ela agita levemente a água, e segue seu caminho rumo a queda, não havia nenhum ser vivo que pudesse observar a tal cena, mas havia algo peculiar nesta paisagem, uma pedra gigante, colocada no meio de uma espécie de montanha, nela havia algo semelhante a algum tipo de papel, nele havia um Kanji, que não podia ser indentificado, aquilo era muito parecido com um selo, e parecia selar a pedra que assemelhava-se com esta hipótese a uma porta.

Dentro de uma espécie de caverna, havia uma sombra, uma figura que aparentava ser a de um homem, estava cabisbaixo, com os joelhos encolhidos e o queixo próximo a eles, a iluminação precária não nos dá certeza se a figura era isso mesmo, suas roupas eram quase que impossiveis de serem vistas com tal escuridão, porém nem tudo era invisivel, havia alguns desenhos em sua vestimenta, nuvens avermelhadas, por não poder observar-se realmente a cor de seu "uniforme" podemos deduzir que este era negro, uma roupa neste estilo, manto, negro, com nuvens avermelhadas, só podem ser uniformes da organização criminosa, Akatsuki, então a figura cabisbaixa não era alguém qualquer, ele era um akatsuki, mas por que alguém deste tipo estaria cabisbaixo?

Eis que a figura levanta-se, revelando cabelos longos, um corpo atlético e olhos castanhos, sua expressão facial fechada era capaz de intimidar muitos, ele põe-se a andar sozinho, o que era estranho pois Akatsukis só andavam em duplas, o moço anda até a entrada por onde entravam alguns feiches de luz, a pedra faz algo inimaginavel, ela levantou-se sem qualquer esforço por parte do rapaz, este continua andando em passos curtos, suaves e tranquilos, embora sua simples presença trazia um mal estar a qualquer ser vivo, pode ser apenas conhecidencia, mas quando o moço começa a andar o tempo fecha, fica meio que nublado , as nuvens brancas tinham dado lugar a nuvens cinzentas e sem graça, talvez sua aura era capaz de mecher inclusive com o clima do local, um feiche de luz atravessa as nuvens e ilumina a face do homem, este agora podia ser identificado, era o mesmo que invadiu Konoha há alguns dias, embora o solo fosse de terra, o barulho de seus passos se faziam escutar, devido as folhas secas caídas no solo, um estrondo muito forte toma conta do ambiente que antes o barulho do riacho dominava o local, um ser demoniaco seguia a pessoa malévola que caminhava tranquilamente, este ser era um Cerberus, um cão de três cabeças imenso, seus pelos negros, naturalmente brilhariam no sol, mas não havia mais sol, não haveria mais sol pelo menos naquele dia, as plantas recolhiam-se, os animais raros no caminho se escondiam, a presença do criminoso trazia mal estar, sempre com sua expressão fechada, sua face pálida e seus cabelos brancos, brancos?Sim brancos, embora tivesse cabelos brancos não quer dizer que fosse velho, pela sua face o homem aparentava ter uns 18 anos, seus olhos cinzas, eram assustadores, em conjunto com um corpo atlético, em sua testa havia um hitaite da aldeia do som, só que o símbolo da vila estava riscado, significando que a pessoa ali era um Nukenin, mas por que diabos, uma pessoa da akatsuki, circularia com seu hitaite riscado por ai sem o seu chapéu?Queria ele atrair inimigos, teria ele desistido da vida?

Seu olhar perdido, representava um coração partido, os olhos tristes de um garoto com decepções amorosas, era tudo que podia ser notado em seu olhar, seu semblante naquele momento, estava pacífico, tranquilo, mas estava sem nenhuma vontade de viver, a noite já havia caido, e as duas figuras continuavam a mover-se, sem parar, estava tudo calmo, não havia nenhum ruído por parte destes dois seres, uma cigarra pequenina, resolve dar o ar de sua graça chiando na beira dos galhos, um coelho felpudo, branco como a neve, atravessa o caminho de um canto a outro da estrada, Cerberus olhava constantemente para o seu companheiro, sua expressão era confusa, talvez jamais tenha visto seu companheiro dessa forma, o que se passava na mente do ser que parecia uma máquina de andar? Pode-se garantir que seu pensamento estava distante, pela forma de olhar do rapaz, podia-se sentir que a alma dele não estava presente, ela demonstrava estar em outro lugar, com alguma outra pessoa, juntamente com seu coração, seria possivel, um matador de inocentes, amar?Afinal o que é amor?O que é viver?

Estas provavelmente eram as perguntas que esta pessoa fazia, ele ergue a cabeça e seu olhar brilha, e treme levemente, parecia até que iria chorar ou que estava procurando por alguém além do horizonte, parecia que tinha a esperança de que alguém cruzaria seu caminho e talvez terminasse seu sofrimento, ou livrasse ele desse pesadelo, aparentava que este não queria mais matar, o sol já tinha ido embora havia algum tempo, a lua cheia e luminosa ergue-se em meio as estrelas, um olhar para o céu por parte da figura, aparenta ser uma procura por respostas, lágrimas começam a escorrer do canto de seus olhos, atravessando rapidamente sua face pálida, e embaçando sua visão, enquanto as primeiras caiam e molhavam o solo, o rapaz cerrava a mão e secava suas lágrimas, essas lágrimas parecem ser verdadeiras, parecia que este estava prestes a fazer algo de ruim que talvez mudasse seu destino para todo o sempre, mas o que seria isso?Algumas palavras cortam o silêncio da noite, cada letra carregava consigo uma carga de tristeza, o que deu para entender foi "Amamiya", mas o que seria isso?Uma pessoa especial?Cerberus levanta o companheiro que deita-se enquanto Cerberus segue viagem.

Os primeiros raios da manhã iluminam a terra, e Cerberus se encontra caminhando lentamente com seu parceiro ainda cochilando, os pássaros põe-se a cantar, o vento já sopra calmamente levando as primeiras folhas verdes das árvores, Cerberus para não se sabe o motivo, mas pode ser que a dupla tenha chegado no seu destino, ou pode ser apenas uma breve pausa, mas alguns raios de luz iluminam a face pálida do homem deitado, este esfrega os olhos com seus punhos cerrados e depois acorda, ainda com os olhos quase fechando, e indaga com uma voz sonolenta:
-Chegamos?
Então uma voz demôniaca responde:
-Sim.
O rapaz se espreguiça e observa o local, era um bosque quase que deserto, cheio de folhas caídas, totalmente secas, não havia nenhuma folha nas árvores, estavam todas secas, o sol era pouco e rapidamente foi encoberto pelas nuvens escuras, rapidamente começa a chover, a temperatura dificilmente ultrapassaria os 16Cº, as árvores eram espaçadas, mas eram abundantes, não havia sombras, estava tudo escuro, as nuvens eram densas e não deixavam nenhum raio de sol chegar ao solo, o rapaz desce de Cerberus e fica aparentemente esperando alguém.

HP:2000(pra nós dois)
Chakra: Infinito(pra nós dois)

Cerberus:Tudo Full

Um dia belo, e como. Amamiya gostava de admirar as nuvens quando o clima estava como agora. Um céu azul tão claro que doía nos olhos de quem olha-se diretamente, nuvens tão bem contornadas que pareciam feitas a mão, se algum mortal se atreve-se a pular sobre elas provavelmente ele acabaria deitado no mais finíssimo colchão de algodão que qualquer outro podia ter experimentado. E era isso que ele gostava de fantasiar, deitado sobre as nuvens ouvindo o som... Bem, o som infernal dos cantos agudos dos infinitos pássaros mortais que haviam por ali, Kazuhiko odiava esse tipo de beleza, preferia o ruído alto do silêncio.

O dia estava realmente lindo. Quem olhasse com atenção talvez pudesse ver algumas estrelas pairando no céu, ou talvez fosse só ilusão de sua mente, quem sabe? Mas estavam lá. O sol então, ele estava no topo mais alto e elevado do céu aquela tarde... Ou manhã, alguém um pouco desatento se confundia facilmente sobre os horários. Ele brilhava por todos os cantos, parecia o centro dele estava lutando contra a superfície e esse estava a ponto de explodir, formando luzes tão lindas e finas que nem mesmo a mais rústica pedra deixava de refleti-la. Tardes como essa que Amamiya dava tudo pra poder admirar.

Não, Amamiya não estava no terraço de sua casa ou no topo de uma montanha admirando aquela tarde digna de um cartão-postal do planeta Terra. Não, ele tinha algo muito mais importante a fazer, algo que ele não podia deixar de lado nem mesmo por um instante, algo que ele não fazia idéia do que podia ser. Alguma voz distorcida ecoava em sua mente, e dessa vez não era de nada que ele conhecia, esta mandava ele seguir em frente cada vez mais para chegar ao seu destino, e ele seguiu.

Naquela tarde linda e brilhante Amamiya corria por um ambiente um pouco diferente de onde devia estar. Embaixo das inúmeras folhas secas que estavam igualmente colocadas em inúmeras árvores secas que mal permitiam que um simples raio solar a penetra-se. A cima de um imenso rio de lama negra que estava sobreposto sobre o chão que esse não sabia se existia ou não corria a passos longos sobre os galhos Amamiya.

- A vida é um grande poço cercado por árvores e lama. – Retrucava ele enquanto quase caiu sobre o mar de lama ao escorregar em um tronco qualquer, mas não chegou a dar um grande susto. “O que diabos estou fazendo aqui?” dizia para si mesmo, nuca tinha andado por essas bandas do local e não sabia aonde ia dar, apenas sabia que ia dar em algum lugar que ele não fazia idéia.

Continuava pulando as árvores ofegante e com um rosto sério e suas mãos ao bolso, o qual era um costume curioso, não sabia de quem ou de onde tinha herdado, apenas se sentia bem com suas mãos guardadas. A medida que este ia pulando sobre as árvores, o ambiente ia se tornando mais aberto, não demorou muito pra que o sol iluminasse completamente seu rosto deixando-o confuso por alguns tempos. Parou em cima de um galho completamente banhado pela luz do sol e pensou consigo mesmo.

“Um campo aberto, será uma jornada difícil. Aonde diabos eu estou me levando?” Mas mal pode chegar ao fim, nuvens negras envolveram o local e começou a chover de repente. “Ah, bem melhor”, parou um pouco para sentir as gotas em si e começou a caminhar lentamente com um leve sorriso no rosto. Poucas coisas melhor que a paisagem anterior eram melhores que essa, sem pássaros.

A medida que ia caminhando seu corpo ia ficando mais pesado, suas roupas iam encharcando com a água da chuva e o ambiente ia ficando cada vez mais escuro. Em certo momento percebeu a presença de dois seres com ajuda de seu sonar, já tinha uma idéia de quem era. Continuou andando em direção a eles com a mão no bolso.

Parou a 20 metros quando estava cara-a-cara com seu antigo companheiro, ainda permanecia com um leve sorriso no rosto. “Ho-ho-ho, vejamos o que eu ganhei aqui, um prato cheio de mim num congelador” pensou com ele mesmo. Não falou nada, apenas esperou que seu adversário fizesse algo, sabia que ele ia fazer.

O fato de ter um cão imenso de 3 cabeças e o inimigo expelir uma aura maligna em sua direção? Já conhecia, e isso fez com que ficasse um pouco relaxado, continuou imóvel esperando o inimigo enquanto estava satisfeito apenas com as gotas de água que escorriam sobre seu rosto.

Hp: Full
Chakra: [i]Full[/u]

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